A mesma.
Assim era a mesma vida dela.
Hoje, mais mesma que nunca.
Nunca tanto, a mesma.
E não era ruim.
Era suavemente a mesma.
Sem traumas.
Sem angústias.
E de tanto correr
cansara.
E sorrira pensando em si.
Na pessoa bela que morava lá dentro.
Na amante inconseqüente.
Na amiga e confidente.
Na veia intensa, na sua urgência.
Esvaziava-se em si e de si.
E em si, encontrara as maiores delícias da vida.
Como sempre.