"PoLiTiCaMeNTe iNCoRReTa!!"

quarta-feira, 11 de julho de 2012

FLiP

Nesse final de semana, viajamos eu, Daniela e Uiana para a Festa internacional de Literatura em Paraty.  Foi uma aventura super bacana e nos divertimos como adolescentes. Alugamos um carro e rodamos mil quilômetros de tanto errar caminhos entre São Paulo e Rio de Janeiro. A Festa foi linda, muita gente linda, um evento grandioso que se eu puder, irei mais vezes. O post é curtinho e coloco umas fotos pra quem quiser "curiá".

 
 

 
 


sábado, 16 de junho de 2012

Desde quando deuses fazem aniversáriO?

Desde quando deuses fazem aniversário? Ora que tola indagação! Pelo que consta são eles os desejos das velas que se apagam em comemoração, povoam os sonhos impuros e os insanos momentos de divagação. Que eu saiba, aos deuses imploramos  saúde, paz, longevidade e amor em rendição. E quando deuses fazem aniversário, convivem conosco  e tocam nossos caminhos ferindo nossos destinos? Como contender com essa força transcendental que vez ou outra se lança caprichosamente em nossas torpes estradas? Se deuses fazem aniversário, ao que cruzar meu caminho, desejo que seja sempre assim, imortal, inesquecível, impávido e invencível. Um herói tatuável que tem a propriedade divina de fixar-se na alma da gente. Se deuses envelhecem e sucumbem aos anos, desejo que a saúde, o sossego e a paz de espírito sejam suas asas e armas, e que sempre que houver desejo, voe aos braços de quem cantara ao pé do ouvido canções de aconchego e saudade. Se deuses fazem aniversário, cantarei alegremente a canção de parabéns, com sorriso abundante e olhando de longe, desejando ser, urgente, o pedido calado dos olhos que se apertam quando a força da vida apaga as velas numa certeza imutável que a ambição já está sendo materializada. Se deuses fazem mesmo aniversário, será meu o prazer de abraçar,  de sentir o seu cheiro de céu e beber o seu gosto de mar, serão meus os suspiros e sussurros e os arrepios gelados de ar, e completamente minha,  a entrega em oferenda de um corpo aquecido, que já arde em paixão e saudade, inflamado, em seu altar particular.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

SatisfaçõeS

Então, meus queridos e raros leitores!

Faz tempo que não escrevo, e nada me agrada isso, mas a faculdade tem me tomado muito tempo e cabeça.. Quase não tenho inspiração para escrever, embora deseje muito. Enfim.. Não desista de vir aqui... Em breve terei belos momentos de inspiração e voltarei a escrever.

 

Um Beijo.

:)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

TRaGéDia ViSCeRaL.

Ele olhou para mim, e como sempre acontece não me viu de verdade. Eu era apenas parte do cenário. Se me visse de verdade sentiria, de fato, a força das minhas córneas mordendo aquela visão mitificada, era assim que eu o devorava todos os dias, Djavaneando. Devorava os suores, devorava a imagem, devorava até o que era inanimado.  E se quisesse de verdade atar-se-ia aos mesmos nos que me atei, prender-se-ia às mesmas cadeias e mutilar-se-ia com os mesmos chicotes. Valer-se-ia das mesmas algemas e beberia dos mesmos venenos, choraria com as mesmas tragédias shakespearianas e saberia que essa história de " Jamais história alguma houve mais dolorosa  do que a de Julieta e a do seu Romeu", não relata um fiapo dessa dor que apavora os sentidos a cada anoitecer. E se tanto assim almejasse, perder-se-ia em vaidades e luxúria, em unhas e dentes, em espasmos de dor, sucumbiria em insana saudade, em quase sorrisos e em devaneios poéticos, lunáticos, de pura sofreguidão. E me escreveria em rascunhos e rabiscos toscos, em cadernos ou pedras, ou na palma de suas mãos.  E se desejasse de verdade, marcar-me-ia a ferro e fogo, como montaria  de sua possessão, levar-me-ia para bem longe, o mais longe, até o limite da exaustão e me beberia como água pouca em deserto quente, como solução única para essa sua sequidão. E se sentisse de verdade qualquer coisa que fosse, que se movesse ou que desestabilizasse, suas papilas saberiam o sabor da ganância das artérias pulsando secas no ar, como no vácuo de você, como um carvão que no fim da fogueira, crepita desesperado e nega com fé virginal o destino infernal feito de gélida cinza. Era assim que eu o desejava, como chama viva que devora imponente o carvão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DeSeJo

Ah, quem me dera houvesse aqui bem perto,
Plano em que me implodo e explodo repetidamente,
Alguém que pudesse com perícia indubitável, ler de cabo a rabo as emoções em que não me caibo.