É como se estivesse magnetizada.
E de alguma forma estava presa.
Sabia disso.
Atraída por aquelas mãos que, de tanto olhar,
sabia o desenho pormenorizado.
A espessura dos dedos, o formato das unhas...
Não poderia ater-se aos olhos, era perigoso demais.
E tinha medo.
Media as palavras para não deixar escapar os desejos insanos
que lhe sacudiam a mente.
que lhe sacudiam a mente.
E num movimento infinito,
degustava o torpor do perfume que marcava cada toque
inesperadamente calculado.
inesperadamente calculado.
Podia sentir o gosto daquela pele e o frescor dos pelos finos,
podia quase contá-los, jamais encontrá-los.
Desfrutava a plenitude de cada instante naquela paisagem,
paisagem que a afetava profunda e instantaneamente.
...Entrelinhas que nos passa com sensibilidade, a exatidão de cada ato não explícito, mas facilmente imaginado.
ResponderExcluirAmo os textos assim, que a cada um, dá-se uma interpretação rica e diferenciada.
Não podia deixar de prestigiá-la, ARRASOU!!!
Flavinha..
ResponderExcluirCadê seu blog???
:)