"PoLiTiCaMeNTe iNCoRReTa!!"

quarta-feira, 21 de março de 2007

Pout - Pourri

Palavras [Aula de Direito Penal] 17/03/2007

Palavras, letras e frases.
Vírgulas e pontos.
Acentos, aspas e travessões.
Aonde se esconderam todos vocês?
Quando as palavras são vazias?
Quando destilam mentira?
Quando emanam verdade?
Quando se fala o que não se quer ouvir?
Quando há nelas um toque de falsidade?
Quando elas revelam a realidade?

Em grande parenteses:
[Filosofia!
Há quem te odeie com tripas, letras, ignorância e contração.
Sem nem saber prá que você serve!
Odeia porquê não sabe te usar.
Odeia porquê nunca ousou te desvendar!]

Voltando às palavras vazias.. [respostas]
Palavras são vazias dependendo de quem as escreve.
E dependendo também de quem as lê.
Se os olhos forem vazios.. Quão vazias serão as palavras!
Palavras são vazias dependendo do coração que as pesa.
Palavras são vazias dependendo do sentimento de quem as lê.
Se o sentimento for pequeno... Quão pequenas serão as palavras grandes!
Se o sentimento nobre for,
Quão adornadas serão, as pequenas palavras, de amor.

O Baile das Palavras na Aula de Direito Constitucional

Bailam as palavras
No compasso do lápis sem tempo.
Latente, disparo rabiscos, no afã apressado de que surja útil risco.
Ardilosamente, elas escorregam qual sabão...
Quando se pensa: Capturei as palavras! Elas se vão.
Suingando sem direção!
Teimosa, não sucumbo à exaustão. Não, não.
Elas são minhas! Me devem submissão!
Exijo subserviência!
Por favor!
Dêem brilho ao pobre texto que, com súbita paixão,
esse lápis de grossa ponta e ponta grosseira, vos persegue, escorregadias palavras, em vão!!

PreFerêNcias [Não me lembro em qual aula, mas é certo que foi em aula.]

Eu gosto:
Mãos dadas, idéias conjugadas.
Chocolate com coca-cola, filme de amor toda hora.
Música vibrante. Gente de alma grande, que cante e dance.
Dias de sol, suor e calor. O toque das peles. Chuvisco de amor.
Eu prefiro:
Sorrisos sinceros a ofensas carregadas de rancor.
Conversa amistosa a ameaça notória.
Olhares sorridentes a olhar fumegando de ódio.
Romper barreiras a erguer muros de contradição.
Gritos eufóricos a murmuração.
Abordagens intempestivas a arapucas veladas.
Dar o melhor de mim a me dar pelas metades.

Desires... [Em uma aula qualquer, provavelmente, direito civil]

Eu quero uma vida tranqüila.
A minha vida, e a sua.
Quero poder olhar sempre de frente.
Não com altivez, mas com desejo de dar ao menos um sorriso e receber de volta.
Eu quero um olhar limpo para ver o que você tem de melhor.
Eu quero um coração bom para relevar os meus erros e os seus.
Quero ter suavidade para receber más notícias.
Quero ser serena para compreender os porquês de alguém me detestar, e ser suficientemente sã para não detestar alguém por quaisquer motivos que existam para tal.
Quero ser hábil para desfazer a imagem ruim que deixei ao passar por você.
Eu quero ter força para pedir perdão, mesmo quando eu tiver certeza de que não errei.
Quero ser perdoada quando menos merecer.
Quero perdoar para livre ser.
Quero ensinar o que a vida me ensinou.
Quero aprender o que a minha arrogância não deixou.
Quero que, ao me ver, você permaneça no seu caminho, ao invés de outro rumo tomar.
Quero ver que nem os meus olhos e nem os seus, vão encontrar o chão, na iminência do encontro.
Quero estar na mesma roda de amigos, ou não, e bem estar de qualquer forma.
Quero ser um ombro, quero ter um ombro.
Porquê eu cometo erros.
Porquê você comete erros.
Em algum momento da minha vida, cometi erros semelhantes aos seus, erros piores que os seus.
Porquê todas as pessoas carregam dentro de si um mundo.
Eu carrego você em mim. Você me carrega em si.
Porquê fazer careta? Eu quero sorrir pra você.
Porquê maldizer você? Quero vislumbrar suas habilidades.
O tempo me ensinou a entender as razões dos outros.
Sejam boas ou más.
O tempo me mostrou que escolho quais sentimentos carregar.
Eu escolho amar.
Eu escolho te amar.
Mesmo se me provarem que tenho razões para te odiar.
Eu escolho te amar.
Eu escolho perdoar.
Porquê? Por causa disso:
Perdoa as minhas ofensas...
Assim como eu perdoei a dele, a dela, daquela outra, daquele lá...

terça-feira, 13 de março de 2007

Música SIM! Violência NÃO!

Na última semana, balas perdidas mataram quatro pessoas no Rio, entre elas duas crianças. Só no domingo, 11, foram dois mortos. Vanessa Calixto de Santos, de 24 anos, que estava internada no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, desde sexta-feira, 9, morreu pela manhã, e no fim do dia, Luiz Cláudio do Nascimento foi baleado quando estava dentro de um ônibus em Duque de Caxias.
Hoje os telejornais me irritaram!
Todas as chamadas exalavam sangue.
Vendiam dor alheia.
Vitrinavam a impotência do povo diante da imponente violência.
Tantos olhos pedindo justiça..
Muitos assaltos.. Assassinatos bárbaros. Polícia e bandido..
Vítimas da violência: Joao Hélio, Alana, Priscila Belfort, Rodrigo Netto, Gabriela ...
Michel: Mamãe.. "A Alana está com o rosto machucado!!!
- Filho ela já morreu! Não faz mais diferença!"
Aonde anda a justiça? Sabe-se apenas que ela não vem.
Há quem questione... Mas você não se mobiliza! Não faz passeata!
Fazer o quê???
Fazer o quê se além de ser pobre e preto, ainda recebo as mazelas do crime como tempero de gosto amargo nessa vida azeda!
Fazer o quê se além de morar na casa mais pobre do Morro dos Macacos, a mais longe da pista, além de nem poder sonhar sonhos coloridos com meus filhos, além de não saber ler e não ter emprego, ainda tenho que me esconder das malditas balas que bailam sobre mim e sobre a cabeça rapada dos meus negrinhos?
Fazer o quê se não tenho mais Alana para sonhar?
Talvez a única que sonhasse nesse barraco! Mesmo eu dizendo a ela que quem morava no morro não tinha sonhos, ela sonhava. Sonhava por não perceber o tamanho da miséria em que estávamos mergulhados. Por ver o mundo com olhos da alma, de águia, por ver poesia nas estrelas que as rajadas de balas não ofuscavam. Por saber folhear os livros e não olhar com esses meus olhos desacreditados de qualquer futuro e até do presente.. O passado... Nem existe...
E a pergunta que grita no silêncio cruel da ausência de Alana é:
Quem matou minha filha!?
Há quem me responda???
Pergunta que sai embargada de uma garganta seca da poeira do morro... do cemitério... da poeira da pobreza.. da poeira que a vida levantou!!

[Parafraseando Edna Ezequiel - Mãe de Alana de 12 anos - morta por bala perdida no Rio de Janeiro, Morro dos Macacos - Vila Isabel, nessa patética semana. Homenageando Alana e outros que foram vítimas da miséria que assola o Brasil... ]


"A paz não é uma palavra mágica, mas o reflexo de um conjunto de medidas tomadas pelo governo e pela sociedade. Enquanto não houver justiça social, não haverá paz"

No caminho com Maiakóvski
"[...]
Na primeira noite eles se aproximam

e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
[...]"


"Nós vos pedimos com insistência:
Nunca digam - Isso é natural
Diante dos acontecimentos de cada dia,
Numa época em que corre o sangue
Em que o arbitrário tem força de lei,
Em que a humanidade se desumaniza
Não digam nunca: Isso é natural
A fim de que nada passe por imutável."
[os dois poemas acima: de Eduardo Alves da Costa ]


Sobre o Slide abaixo..

Adorei fazer esse post...

Colocar fotos de pessoas queridas...

Pequenas legendinhas...

A gente só coloca foto na parede, de pessoas que nos são amadas..

Se por acaso sua foto não está aí, é pq eu não tinha uma..

Gostaria de colocar mais e mais e mais..

Mas a page fica pesada e cai.. Sem nem avisar nada...

Enfim...

Todos são muito amados.

Todos tem seu espaço em mim...

Farei outros slides..

É uma delícia homenagear pessoas vivas!!!

Obrigada a quem fez esses momentos...

E se vc ver alguém que conhece aí, por favor, avise-o!

Thank u.

Anne Baylor

quinta-feira, 8 de março de 2007

[[[[[ Ei-la ]]]]]]

Ei-la...
Rebolante...
Olhando fixo para o nada.
Ei-la...
Cabelos esvoaçantes...
Dançando a música do vento.
Ei-la...
Segura dos seus próprios passos.
Pisando firme em certezas mirabolantes.
Ei-la...
Decidida nos seus caminhos.
Perguntando aqui, acolá, aonde é que isso tudo vai dar.
Ei-la...
Dura como uma pedra mole.
Suave e frágil. Quase indefesa como flor de 'quatro espinhos'*.
Ei-la...
Ora metódica, inconseqüente, ora displicente, esquadrinhando.
Suas maneiras nunca foram as convencionais mesmo!
Ei-la...
Calculando atos, fatos.
Tentando a congruência no amor.
Ei-la...
Sorridente e cheia de dentes.
Covinhas na face que escondem sua dor.
Ei-la...
No salto alto, andando na passarela do amor.
Ninguém percebe, mas seus pés latejam de tanto dissabor.
Ei-la...
Suspirando Admirada.
Tencionando, apostando que dessa vez acertou.
Ei-la...
Coração aberto, sincero e cheio cor.
Observa de perto e vai ver... Tantas vezes seu próprio sangue estancou.
Ei-la...
Lutando bravamente para conquistar cruéis inimigos.
Despojá-los? Não. Enchê-los de calor.
Ei-la...
Olhos curiosos, grandes, brilhantes.
Deus sabe quanto pranto chorou.
Ei-la...
Empunhado a bandeira da vida.
Quantas vezes dela mesma duvidou...
Ei-la...
Garimpando afinidades e afins, oportunidades, felicidade.
O que ficou soterrado no passado, muita dor lhe causou.
Ei-la...
Rangendo dentes, jurando a si mesma: forte sou.
Fraquezas flutuantes, gritos mudos de socorro. Será que força restou?
Ei-la...
Relembrando nostalgicamente grandes e velhos amigos.
Hoje em dia, poucos são os abraços de quem ficou.
Ei-la...
Muda. Calada.
Tanto não soube dizer... Talvez o silêncio lhe impute mais valor.
Ei-la...
Dissecando os olhares.
Fitando sorrisos inócuos em pupilas que suplicam favor.
Ei-la...
Ainda sonha sonhos lindos, de nuvem, pôr do sol, arco-íris, borboletas e flor.
Houve um tempo em que tudo desabou, voou, morreu, dissipou.
Ei-la...
Cantando uma canção nova, de esperança, tolerância, de paciência e amor.
Seus gritos escandalosos, a muitos espantou.
Ei-la...
Tentando encantar o mundo.
Prá esquecer um pouco dos tantos que ao longo da vida ela decepcionou.
Ei-la...
Eu-la...
Lá eu...
Lá..
Lá...
Lá vou eu...
Tão lá...
Andando...
Sonhando...
Cantando...

[Minha] HomeNagem à [MINHA] MulHer - DoNa desse bloG e doNa do mEu coRação


08 de março - Dia da Mulher

Mulher, entre as criaturas do Pai,
a mais formosa.
A que esbanja carinho, ternura e amor.
A minha, em especial, é linda,
Perfeita e sedutora.
Fui acorrentado ao seu amor.

Faltam palavras para expressar
O quanto sua beleza me encanta
Fica com um bico lindo quando está com raivinha
Sabe como ninguém cuidar de mim
E sei que ela é só minha
E eu, só dela...

Adoro fazer as vontades da Rosilaine.
Minha admiração e prá ela prá tudo que ela é.
É a mulher da minha vida

É o meu bem querer
TE AMO E PARABÉNS PELO SEU DIA MEU AMOR!!!!!!

******Alisson Silva [DELA]******
Foto de cima: Last Dance
Foto De Carlos Souza

quarta-feira, 7 de março de 2007

Quem odeia seu irmão é assassino.

"Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: Que nos amemos uns aos outros. Meus irmãos. Não se admirem se o mundo vos odeia. Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama, permanece na morte. Quem odeia seu irmão é assassino, e vocês sabem que nenhum assassino tem a vida eterna em si mesmo. Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer ele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra e nem de boca, mas em ação e em verdade. Assim saberemos que somos da verdade; e tranqüilizaremos o nosso coração diante dele quando o nosso coração nos condenar. Porque Deus é maior que o nosso coração e sabe todas as coisas. Os que obedecem aos seus mandamentos nele permanecem, e ele neles. Do seguinte modo sabemos que ele permanece em nós: Pelo Espírito que nos deu."


I João 3 [Bíblia Sagrada]


Foto: Ofereço-te Jóias de Paulo Madeira

terça-feira, 6 de março de 2007

Histórias de Criança Grande...

"As pessoas grandes adoram os números.
Quando a gente lhes fala de um novo amigo,
elas jamais se informam do essencial.
Não perguntam nunca:
"Qual é o som da sua voz?
Quais os brinquedos que prefere?
Será que coleciona borboletas?
" Mas perguntam: "Qual é sua idade?
Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa?
Quanto ganha seu pai?"
Somente então é que elas julgam conhecê-lo.
Se dizemos às pessoas grandes:
"Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...
" elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa.
É preciso dizer-lhes:
"Vi uma casa de seiscentos contos".
Então elas exclamam: "Que beleza!"


[Trecho de "O Pequeno Príncipe de Saint Exupéry]


Trechinho cheio de lindas mensagens....
Só não entende quem não quiser...
Quando a gente não consegue escrever,
bacana mesmo é ler...
O aprendizado é tão extenso que
como num passe de mágica
as palavras saltam aos olhos...
Brincando..
Cantarolantes...
Saltitantes...
Que venham a mim, todas as palavras..
Todas as sentenças e todas as frases...
Aquelas que eu soube construir,
Aquelas que eu não soube dizer...

segunda-feira, 5 de março de 2007

IMAGINE ME WITHOUT YOU

[IMAGINE ME WITHOUT YOU]
as long as stars shine down from heaven
and the rivers run into the sea
till the end of time forever
you're the only love i'll need
in my life you're all that matter
sin my eyes the only truth i see
when my hopes and dreams have shattered
you're the one that's there for me
when i found you i was blessed
and i will never leave youi need you
imagine me without you
i'd be lost and so confused
i wouldn't last a day
i'd be afraid without you there to see me through
imagine me without you
lord you know it's just impossible
because of youit's all brand new
my life is now worth while
i can't imagine me without you
when you caught me i was falling
your love lifted me back on my feet
it was like you heard me calling
and you rush to set me free
when i found you i was blessed
and i will never leave you
i need you




[[[Adoraria que algumas coisas nesse momento fossem bem diferentes...]]]

quinta-feira, 1 de março de 2007

[des]Homenagem sincera à alheia futilidade irritante e patética da mente estritamente limitada em sim mesma!

Intriga-me o fato [por alguns segundos apenas] de que alguém, dê-se ao trabalho miserável de competir o que não se compete.
Faz da sua vida e da de quem não quer nem saber dela
um ringuesinho menor idade! Menor idade não, menor mente!!! Necessidade desgraçada de auto-afirmação.
Desejo medíocre de sustentar a insegurança na insanidade de disputar atenção.
Vale ressaltar que tem atenção, quem tem conteúdo.
Vale dizer que nem todo mundo quer entrar em jogo de disputa e pobre vale tudo.
Vale ressaltar que talvez o que você esteja tentando disputar, já é do outro e só você não percebeu.
Ou até é seu, mas é de todo mundo também!! Que cruel!
E aí? Como fica? Exclusividade? Não existe!!!
VaLe DeSTaCaR QuE a SuA InSeGuRaNçA aBaLa oS SeUs aLiCeRcES, MaS Os MeuS NãO!
Vale gritar que tudo que você quiser disputar, eu vou te dar de presente!!!
Disputar amigos??
Toma. Pode levar.
Quer papel de presente azul ou rosa?
Tem coleira também, pra garantir! Vamos levar quantas?
Prá que?
Amigo é amigo e ponto.
Disputar palavras?
Se eu digo 'preto', você tem que ser 'branco'.
Se eu falo 'reto', você tem que manter o 'torto'.
Se eu falo 'pequena', você vai dizer 'grande'.
Quero ver quando eu disser que cheira! Você vai dizer que fede?
Quero ver quando eu disser que beijo! Você vai dizer que cospe?
Quero saber quando é que seu jogo sem regras vai revelar
que sua inconseqüência não te leva à lugar algum!
Ao contrário, te aprisiona!!
Quando você pensar que conseguiu,
seu joguinho infantil vai entrar na rotina que vc mesma criou,
só pra não perder o costume...
Ganhou? Não, perdeu.
Beijou? Não, sangrou.
Amou? Não, enganou.
Cresceu? Não, encolheu?
É seu? Não, é do outro.
A dor é do outro? Não. É sua mesmo.
Ganhou agora? Não, perdeu feio.
Sorriu? Não, chorou?
Quem riu? Todo mundo.
Riu de quem? De você.
Que pensava ter todo mundo na mão,
mas o que tinha na mão era só mesquinharia!!!
A vida é muito pulsante prá se abater na mediocridade.
Cresce quem opta crescer.
Aqueles que querem ser nanicos para o resto da vida
que o sejam, mas não me perturbem com suas mazelas e picuinhas embusteiras.
O meu pensamento é dilatado.
Não uso tapa olhos e nem brinco de cabra cega com a vida.
Sabe com quem eu disputo???
Com a miséria do mundo.
Disputo com meus defeitos.
Disputo com meus pecados.
Disputo com meus erros.
Disputo com minha natureza ruim.
Quando não venço, disputo de novo.
Essa é a disputa que vale a pena.
Tentar roubar de si mesmo os erros.
Tentar arrancar dos seus olhos as maldades que eles mesmos fabricam.
Tentar vencer a doença egoísta da insegurança multifacetada de carinho.
Porquê você não tenta ao menos guardar segredos?
É um bom começo pra você que quer ganhar a confiança do mundo.
Quer disputar???
É tão corajosa assim?
Disputa contigo mesmo, medíocre, vencer sua cabeça pequena, pequenininha.
Vencer sua futilidade.
Vencer sua vida farsante.
Vencer seus males chaguentos.
Vencer esse câncer alojado nos labirintos mentirosos dessa sua vida torpe e fútil.
Não vou disputar com semelhantes.
Essa necessidade psicotrópica de doses de auto-afirmação é perigosa e viciante.
Vide você!!
Não vou me prestar a essa atitude errante.
A vida é presente de Deus.
As pessoas são tão iguais, tão iguais, que se confundem!!
Quando você aponta os defeitos do seu semelhante, está apontando os seus.
Quando você critica gratuitamente as atitudes dos irmãos, critica a si mesmo.
Dá-Se a adMiRaR aQuiLo qUe pOuCo pReZa e vErÁs a BeLeZa inAuDiTa dAqUeLe qUe DeSpReZaS!
Cresça.
Há muito mais no mundo do que você pensa.
A vida não acontece dentro dessa redoma azul.
Levante-se e abandone essas práticas de móbile que você aprecia!
Rodar, rodar e não sair do lugar!
Acender, piscar,
as vezes até cantar, chamar a atenção e estático -bem rápido- voltar a estar.
Abra a porteira do seu quarto e coloca essa cabeça de adubo prá tomar um vento.
Quem sabe nasce alguma coisa que presta!!!!

Pedido de Aniversário

Carinho, amizade, amor de verdade,
são as únicas coisas que eu desejo nos meus aniversários...
O TEMPO faz a gente entender que quase tudo passa,
quase tudo se perde nele, quase tudo se esvai...
O que fica são os momentos que carregarei
dentro de mim enquanto eu tiver tempo.
Ficam as risadas que ecoarão prá sempre no espaço sem tempo.
Ficam as sensações...
O beijo na boca, o toque das mãos,
os abraços apertados, os afagos, os suspiros, suores e arrepios...
Os olhares, os pequenos e grandes sorrisos...
Tudo isso fica num lugar, onde o tempo não passa..
Onde a vida se alimenta..
Onde ninguém invade, mata ou rouba...
Onde nunca acaba a pilha...
Onde nunca fica cheio....
Não sei aonde é...
Sei que dentro de mim tem um caminho que leva prá lá...
O que se leva da vida, é aquilo que faz nossos olhos sorrirem...
É isso que quero todos os dias..
Carinhos sinceros...
Sorrisos francos...
Abraços fraternos...
Amor eterno...
Amigos de toda hora....
Música ...
Dança...
Gritos e crianças!!!!





Escrevi esse texto no meu último aniversário.
Achei bacana colocá-lo aqui pra que não se perca.
Foto de Cybelle Christina Silveira Da Silva - Bailando..
Homenagem a pequena Bailarina Ana! Pessoa Gigante.