Bailam as palavras
No compasso do lápis sem tempo.
Latente, disparo rabiscos, no afã apressado de que surja útil risco.
Ardilosamente, elas escorregam qual sabão...
Quando se pensa: Capturei as palavras! Elas se vão.
Suingando sem direção!
Teimosa, não sucumbo à exaustão. Não, não.
Elas são minhas! Me devem submissão!
Exijo subserviência!
Por favor!
Dêem brilho ao pobre texto que, com súbita paixão,
esse lápis de grossa ponta e ponta grosseira, vos persegue, escorregadias palavras, em vão!!
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