de paixões.
de questões.Não cabia em si mesma.
Nunca.
Queria sempre mais.
Mais de tudo.
Mais um pouco do tanto que tivera.
Havia sempre desejo.
E havia-se algemada ao medo.
Um temor no melaço dos olhos,
uns olhos piscantes em cílios com pouco nexo.
Insano.
Não sabia o que fazer.
A avidez da sua querência
a despertava todos os dias com certezas indiferentes,
com incertezas diferentes.
Dormia assim.com incertezas diferentes.
Acordava assado.
Hibridamente infinita.
E enquanto isso,
suas crises fritavam suas convicções,
dilaceravam suas decisões
e tornavam flutuantes as mentiras que contava pra si mesma.
Toda noite,antes de dormir.
Pra dormir.