cigarras e lagartas do mato
entre a grama molhada, a terra barrenta,
as formigas gigantes e a canção de tantos bichos,
embolam-se, caracoleadamente,
as turvas imagens
os suaves desejos.
Nas copas das árvores, suspensas,
jazem ardentes as aflições.
Na cadência do vento da rede
os beijos de brisa;
Afetos dados e desejados
Proibidos e disfarçados
Negados e concedidos
Reverberação em lances boiantes, a la bella luna!
E tão logo a chuva se esvai
clareiam-se os melhores instantes
quando odores, beijos, semblantes e trato
giram como eco em uma mente vagante
num clarividente espetáculo vicioso.
E, com a saudade desse espetáculo vicioso, fui tocada (no meu "leviano" fim de semana) pelo mesmo vento que carregou a chuva de Luziânia a Caldas Novas, ou foi o contrário? Chuva que me trouxe a lembrança do riso, das canções, das horas atoas e das conversas bobas de quem se deixa levar por esse vento que também nos carrega!
ResponderExcluirE você fez a maior falta lá, Dany!!!
ResponderExcluirMooooinnnnta mesmo!